terça-feira, 8 de setembro de 2009

Complicado jeito de ser feliz!!!



Existem pessoas que fazem drama por tudo. Todas as coisas são um tantinho mais complicadas do que para o resto da humanidade. Acredito eu que essas pessoas são, em sua maioria, as mais intensas. Porque os intensos se dedicam a tudo que querem de verdade, porém, imprimem sempre a sua marca, o seu jeitinho de ser e de fazer as coisas. A isso se deve também a maneira de sentir, de amar, de sofrer.

Eu sou uma dessas pessoas. Consigo amar a pessoa no espaço de tempo de um olhar. Somente isso. Um simples piscar de olhos, um encontro de almas, e uma paixão arrebatadora sem limites.

Também é um simples olhar de despedida capaz de fazer-me a mais infeliz das criaturas.

A questão é, nós, os intensos, temos um forma mais de que especial de sermos felizes... o mais importante é: nós conseguimos sê-lo contra toda a probabilidade.

Beijinhos carinhosos

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Insetos interiores


“Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de “mais tralos’.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, “infértebrados”.
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se

A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro…caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.”

-Fernando Anitelli -

quarta-feira, 29 de julho de 2009


É estranho, mas seguir em frente é sempre necessário, difícil mesmo, é deixar certas coisas para trás. Há momentos em que nos acostumamos tanto, que nem mesmo cogitamos a hipótese de que tudo poderia ser diferente, e ainda, ser melhor, esses vícios do cotidiano nos amarram, e mesmo quando nos livramos dele, sentimos uma incrível abstinência.
Hoje eu quis muito que as coisas fossem como antes, só que diferentes. Paradoxal isso não é?
De qualquer forma, continuo seguindo em frente!
Ahh! Para constar, a foto que segue é de um lindo pôr do sol na Bahia de Todos os Santos - Salvador - Brasil!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009



Um dia a mais, pessoas se encontram e se despedem...

Haverá muito mais a se descobrir a se conhecer e a se despedir!

Espero conhecer sempre novas e belas pessoas!

Sejam bem vindos!!!